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quinta-feira, 18 de julho de 2013

EXPEDIÇÃO BRASÍLIA (VOLTA P/ CASA), TRECHO CALDAS NOVAS / UBERABA (CAMPING UBATÃ)

 Depois de Caldas Novas, pegamos mais uma vez a estrada, caminho de volta para casa, próxima parada programada, repeteco no camping Ubatã.
 O caminho de Caldas Novas a Uberaba foi tranquilo, boas estradas, maior parte do tempo estrada vazia, o camburão se arrastou por esse trecho com apenas 5 canecos funcionando, o que prolongou nosso tempo na estrada, já que em trechos de subida a potencia do motor sumia, do restante foi somente tentar manter o carro embalado acima dos 100km/h.
 Nesse caminho de volta, seguimos religiosamente todas as placa na estrada, o GPS permaneceu a maior parte do tempo desligado, já que na nossa ida a Brasília nesse mesmo trecho ele nos pregou uma peça, fazendo com que desviássemos o caminho aumentando em 2 horas a mais nossa viajem, "gato escaldado, tem medo de agua fria", dessa vez não precisei procurar informação com nenhuma "vaquinha" no pasto. Chegamos no camping Ubatã, ainda com a luz do dia, por volta de umas 16:00 do dia 18/07.




 Rapidamente montamos a barraca (Quéchua T6.2) com uma nova técnica que havia bolado nessa viajem, durante sua desmontagem na nossa ida ao Rio Quente, misturando alguns princípios da 2 seconds XXL IIII, nas quais eu faço sua desmontagem sem retirar os quartos, prendendo alguns pontos dos olhais de encaixes com fitilho (estrangula gato).
 Apesar da Andreza não ter colocado muita fé que isso funcionaria, na hora que fizemos a montagem dela, funcionou perfeitamente, e os quartos já ficaram montados sem nenhum erro, diminuindo bastante o tempo de montagem do acampamento, numa próxima postagem estarei disponibilizando o video com essa técnica.
 O Camping, durante esse período em que estávamos viajando, aconteceram algumas melhorias, cimentados dos platôs e os banheiros ganharam uma pintura nova, a piscina da área de camping, e algumas outras que na estádia anterior estavam em manutenção, desse vez estavam funcionando, os banheiros foram higienizados e estavam em boas condições de uso.
Nessa noite no camping, sentimos a diferença climática da região, acostumados aos 36ºC das noites quentes de Brasília e Caldas, tivemos que procurar os agasalhos no fundo das mochilas para encarar os 23ºC dessa noite com ventania.


 Com todos cansados da viajem, depois de uma jantinha rápida, para segurar as crianças na barraca, nada melhor que uma sessão pipoca, mas de tanto sono as crianças não resistiram muito e acabaram indo dormir cedo.
 Essa noite ficou livre para eu e Andreza curtimos um vinho com petiscos, torradas e pate, conseguindo poder namorar um pouquinho, olhando as estrelas, relembrando os melhores momentos dessa viajem.


 Quem cedo madruga, Deus ajuda, e com o sol batendo e a barraca quente, não tem outra maneira senão levantar e encarar mais esse dia, as crianças logo se arrumaram, e descemos todos para as piscinas, e assim passamos esses dias de final de aventura.





No ultimo dia (20/07), a saudade de casa já era grande, até mesmo as crianças já não achavam mais graça nas piscinas, pediam para voltarmos logo para casa, queriam rever os brinquedos, a caminha e descansar um pouco já que nessas férias puderam gastar o máximo possível de energia. Para ser sincero, até mesmo eu e a Andreza já estávamos com saudades de casa também.
Pela primeira vez, as crianças toparam sair da piscina sem chorar, voltamos a barraca curtir esse ultimo almoço no camping e desarmarmos o acampamento.


 Assim que terminamos o almoço, desmontamos o acampamento, já com tristeza no coração de encarar o fim dessa aventura. As malas e tralhas foram colocadas no carro com a sensação de dever cumprido, nessa que foi a maior viagem da nossa história, de termos vivenciado as diferenças culturais e geográficas desse nosso belo país com dimensões continentais, foram mais de 2500km de aventura, de enriquecimento cultural e pessoal, e o mais importante de tudo, de ter tido essa oportunidade de  curtir a família em tempo integral.
 Sobre o camping Ubatã e sua estrutura, não tenho muito o que dizer alem do que ja foi descrito na nossa estádia anterior, somente salientar que estão sendo feitos investimentos e melhorias na estrutura do camping, apesar da distância, ainda sim vale muito a pena conhecer.

 Saímos do camping por volta das 14:00 de domingo (20/07), incrivelmente e milagrosamente, o pistão falhante do camburão voltou a funcionar, e pudemos seguir viagem tranquilamente, chegamos em Campinas por volta das 20:00, entendendo ao pé da letra o significado da frase "Lar, doce lar", depois de mais de 10 dias fora de casa.
 Nem mesmo tiramos as tralhas do carro, somente nos recolhemos no aconchego do lar, e deixamos o carro para ser descarregado no dia seguinte.
 Agradeço a Andreza por ser essa companheira corajosa e maravilhosa que apesar de alguns momentos de atritos e divergências durante a viajem, sempre se mostrou firme e confiante que tudo daria certo, até mesmo nos momentos que o Murphy nos aprontava algumas pegadinhas, zicando com o carro ou dando perdido no GPS.
 Agradeço também as crianças, por durante toda essa aventura, sempre se mostrarem dispostas, e até mesmo em alguns momentos de birra  e chatice por conta da canseira e do desgaste físico e emocional que tantos dia fora de casa causaram, entenderam e compreenderam a necessidade de cooperar nos momentos críticos, e de serem os filhos maravilhosos que são.

Considerações Finais.

Voltagem do camping é 220V, tem churrasqueira e pia individual em cada box.
O preço do gelo e carvão é abusivo, o pacote sai por R12,00, o carvão nem perguntei, não existe lugares próximos para recorrer, o mais perto é Uberaba 17km de estrada a frente.
Depois das 18:00 o portão do camping é fechado com corrente e cadeado, não podendo sair ou entrar de carro, no último dia essa questão do cadeado chegou a dar discussão entre uma família e o funcionário responsável pelo portão.
Não existe sinal de celular nessa área, somente um orelhão que fica próximo ao restaurante, nas dependências do hotel pode se utilizar do Wi-fi.
Preço diária: R$ 40,00 (não sócio) / R$ 15,00 (sócio).
Com Volcher 2 diária para o casal e mais 2 crianças free R$ 69,00

Camping e Hotel Ubatã (GPS 19°58'14.63"S / 48°10'25.45"W)
Rodovia Mg 427 - Km 32 + 5 - Zona Rural
Perto de Uberaba-MG
Conceição Das Alagoas - MG
Fones: (34) 3318-6700 / (34) 3315-6699
http://www.ubatan.com.br/

Abraços.
Família Costa.


quarta-feira, 17 de julho de 2013

EXPEDIÇÃO BRASÍLIA (VOLTA P/ CASA), TRECHOS BRASÍLIA / CALDAS NOVAS (HOTEL RIO DAS PEDRAS)


 Saindo de Brasília no dia 17/07, para não fazer o trajeto direto até Uberaba, resolvemos dar uma paradinha em Caldas Novas-GO, o caminho de Brasília até Caldas Novas era praticamente o mesmo que fizemos na ida a Brasília, sem nenhuma surpresa dessa vez, já preparado emocionalmente para encarar as longas retas do planalto central. 

 Antes de sair de Brasília, um check-up geral no camburão, principalmente nas bandejas que se soltaram no caminho de ida. Fizemos uma paradinha rápida para almoçar num restaurante "parada de caminhoneiro" em Vianópolis, logo depois retomando a estrada kilômetros a frente o GNV do nosso camburão chegava ao fim, restante do trajeto foi feito na gasolina, próximo a São Miguel do Passa Quatro, num trecho de serra, percebo que o camburão deixava de funcionar um de seus seis cilindros de combustão, com apenas cinco canecos no motor, nos arrastamos até Caldas Novas.


 Chegando em Caldas Novas, depois de mais de 5 horas de viagem, por volta das 17:30, com as crianças um pouco chatinhas da viagem, a idéia era apenas achar um hotel simples e barato para passar a noite e seguir viagem no dia seguinte, mas como as crianças não dariam sossego, resolvi que deveríamos antes dar uma canceira de piscina neles, afinal, desde Brasília as crianças cobravam a falta das brincadeiras aquáticas.
 Mais uma vez sem planejamento ou reserva em nenhum hotel, e nenhum camping existente na cidade, a maneira foi improvisar batendo de hotel em hotel a procura de uma vaga.
 O primeiro foi o diRoma, que nos dava direito a entrada livre no parque, mas o preço acima do que tínhamos em meta em gastar, e também ao ver que nesse tipo de parque aquático, acabaríamos ficando tensos com a segurança das crianças, acabamos desistindo e fomos a procura de outro.
 O segundo foi o Triângulo Hotel, mas nesse a atendente não soube informar os preços das diárias, e a pessoa que poderia não estava lá, detestando o tipo de atendimento fomos a procura de mais um hotel.











Andando mais alguns quarteirões, descobri o Rio das Pedras Hotel, nesse fomos super bem atendidos pela recepcionista, que logo passou todos os preços e opções de quartos disponíveis, chorando um pouquinho ainda consegui um desconto na diária.




Depois de decidido o hotel, enquanto manobrava o camburão, fui abordado por um grupo com placas e panfletos de hotéis na cidade, percebo que no restante da avenida, haviam vários deles que são comissionados por hotéis da cidade para buscar turistas a procura de hospedagem.
Pegamos uma suite Standard, com frigobar e acesso wi-fi, o quarto tinha uma cama de casal e mais uma de solteiro, o pessoal do hotel ainda nos arrumou mais um colchão de solteiro para que pudéssemos nos acomodar.
As crianças que logo na recepção já perceberam a existência das piscinas, não aguentavam de ansiedade para cair na água, assim que demos uma acomodada com as malas e aproveitamos para guardar alguns itens da nossa caixa térmica no frigobar, a Andreza rapidamente trocou as crianças e nos preparamos para ir a as piscinas termais do hotel.







 As piscinas do hotel são abastecidas por águas termais de fonte própria, chegando a temperaturas de 45ºC, nada melhor depois de uma viajem cansativa do que relaxar nas aguas quentes até o anoitecer curtindo algumas batidas de morango e maracujá.
 Lá pelas 21:00, a fome começava a bater, e as crianças pediam comida, como nossa diária somente incluía o café da manhã, resolvemos dar uma volta na cidade procurar algum lugar para comer e explorar as imediações.




 Encontramos restaurantes e pizzarias na avenida principal da cidade, optamos por encerrar a noite com uma pizza.
 Para nossa infelicidade, as pizzas goianas não são como as pizzas paulistas, estanhamos o fato da massa de pizza dos goianos serem praticamente iguais as massa semi-prontas compradas nos mercados paulistanos, mesmo assim, com a fome que estávamos, caiu super bem, as crianças ainda fecharam tomando sorvete.




 Dando uma volta pela cidade, a Andreza me faz parar em um shopping, enquanto ela e a Isadora se entretiam nos vestiários das lojas de roupa, eu e o Dudu, impacientes com a demora das mulheres, resolvemos experimentar alguns bonés e ver alguns brinquedos.
 Dudu encantado com o boné, num sorriso maroto e cara de moleque danado, me convenceu da sua aquisição, e lá ficou mais um desfalque no meu cartão de crédito.
 Conhecendo a cidade, percebemos também que até mesmo as fontes das praças no centro são de águas termais.
 Voltando  ao hotel, as crianças ainda querendo curtir um pouco mais da piscina, eu e a Andreza caindo de sono, negociamos de antes da viagem no dia seguinte, deixaríamos que eles aproveitassem mais um pouco das águas quentes do hotel.


 No dia seguinte, acordando quase no final do horário do café da manhã, correria para tirar todos da cama e descer até o restaurante do hotel.
 Café da manhã variado e super reforçado, cumprindo com o trato feito na noite anterior com as crianças, curtimos a piscina até a hora do almoço, chegando a hora da partida,  muita choradeira para tirar as crianças da piscina, e lá fomos todos arrumar as coisas para seguir viagem.
 Fechando a conta no hotel, havíamos passado umas 2 horas do check-out, mas sem muitos problemas, a recepcionista no quebrou esse galho cobrando somente o combinado na entrada do dia anterior.
 Apesar da curta estadia, gostei muito desse hotel, e pretendo um dia voltar e poder curtir mais tempo por lá.
Carro carregado, reabastecido, pistão falhando e lá fomos mais uma vez encarar a estrada, nos arrastando com apenas 5 canecos restantes até o Camping Ubatã.
Na próxima e ultima postagem sobre no "Expedição Brasília", nosso relato do repeteco no camping Ubatã, e as melhorias feitas por lá enquanto viajávamos.

Considerações Finais.

Hotel Rio das Pedras (GPS 17°44'4.613"S/48°37'28.793"W)
Endereço :  Av. Cel Cirilo, 155 / Centro - Caldas Novas /  Goiás
Telefones: (64) 3453-1145/ (64) 3453-1738
http://www.riodaspedrashotel.com.br

Abraços.
Família Costa.




segunda-feira, 15 de julho de 2013

EXPEDIÇÃO BRASÍLIA, TRECHO RIO QUENTE / BRASÍLIA

Continuando nossa Expedição, terceira etapa Brasília.

Saindo pouco antes do almoço, carro reabastecido, caixa térmica cheia, tempo aberto e muito calor, assim foi esse terceiro trecho de rodovias durante mais de 4,5 horas de viajem.
Os trechos de estrada de Rio Quente até São Miguel do Passa Quatro, são de estradas de mão dupla, asfalto esfarelando e imagens bucólicas do cerrado. Assim que se aproxima de São Miguel, algumas placas avisam para diminuir a velocidade, logo em seguida vem as lombadas e do nada a estrada acaba direcionando a seguir caminho passando dentro de São Miguel.
Por ruas estreitas e esburacadas, você atravessa o pequeno vilarejo cheio de lojinhas de queijos e doces. No trecho seguinte de São Miguel a Vianópolis já se dá incio as longas retas sem fim da GO.139, a velocidade nesse trecho permitida é de 80 a 100km/h, mas facilmente você acaba andando a 140km/h e alguns bem acima disso, o transito de caminhões e as ultrapassagens perigosas são frequentes, eu mesmo tive que segurar o camburão quase parando na pista permitindo que caminhões que viam em sentido contrário invadindo a contramão conseguissem fazer suas ultrapassagens.
Outro ponto interessante, foi que logo que chegamos a Vianópolis, cada vez que reduzia em alguma lombada e fazia alguma curva, os pneus do camburão cantavam, dando a impressão de que o carro pudesse estar desalinhado ou com algum problema de suspensão. Parando no posto, dou uma checada mas não consigo perceber nada de estranho.


Depois de Vianópolis, já na GO.010, começa os trechos surrealistas da nossa viagem, a estrada nesse trecho não tem acostamentos nem recuos ou áreas de escape, as plantações das gigantescas fazendas terminam praticamente em cima do asfalto, não existem cercas entre as fazendas e a rodovia. Depois de mais de 2 hora na rodovia com velocidade de 150km/h, olhando para frente, somente a interminável reta, a qual no horizonte da planície não se consegue distinguir onde começa o céu e onde acaba o horizonte, devido ao efeito espelho causado pelo vapor da água, olhando a frente nenhum carro na pista alem de nós, olhando para o retrovisor, a imagem é a mesma, e nenhum carro a ser visto, olhando para o lado na imensa planície, somente plantações a perder de vista no horizonte, nenhum trator, nenhuma casinha, olhando para outro lado a imagem é a mesma.
Depois de algum tempo, perde-se completamente a noção de tempo e deslocamento, essa imagem da obra de Salvador Dali expressa perfeitamente a sensação desse trecho.
A impressão é de que você esta parado em meio ao nada, não tem nenhuma referencia de montanhas, árvores ou postes a qual você possa estar tendo alguma sensação de aproximação ou deslocamento, somente a imensa planície.
Em certos momentos, cheguamos a ficar com medo, devido a ausência de qualquer assistência (Posto de Gasolina, guinchos, borracharias, ou até mesmo um telefone de emergência), o celular nesse ponto fica fora de área e o GPS navega em meio a tela verde completamente desorientado. Pude observar alguns animais atropelados ao longo do caminho (aves, cachorros, capivaras e até mesmo um novilho), uma capivara atingida a 150km/h faria um enorme estrago em qualquer veiculo, então p/ sair logo dessa situação antes do anoitecer, o instinto é pisar mais fundo e andar acima dos 160km/h para chegar logo a algum lugar.

Chegamos em Brasília as 16:30 do dia 15/07, a tarde já começava a cair, ao contrário do que pensei, andar numa cidade planejada não foi tão fácil quanto esperava, pedindo algumas informações, logo cheguei na Esplanada, a sensação de conquista e dever comprido de todos nós dentro do carro chegava a emocionar, paramos ali para as primeiras fotos registrando o momento.
Depois da euforia, a missão agora era achar um hotel para pernoitar, afinal Brasília não tem campings e o hotel que eu tinha reservas ficava a 40km de Brasília, cansados das estradas preferimos sair batendo de hotel em hotel a procura de uma vaga.
Como nosso amigo Êxu Murphy estava de carona, logo um barulho incomodo começa na dianteira do camburão, um nheck-nheck persistente, a direção endurecendo, alem dos pneus continuarem cantando nas curvas e nas freadas mesmo em baixa velocidade, antes mesmo de procurar um hotel, com quase todas as oficinas fechando as 17:00, corremos procurar socorro para nosso valente camburão.

Conseguimos encontrar uma oficina aberta e dando uma verificada nas rodas, logo veio o laudo.
 Devido as péssimas condições da estrada e da constante trepidação, as bandejas da Blazer por muito pouco não se soltaram completamente. Reapertada as bandejas e a fixação do braço pitman, ainda sim persistiam o barulho dos pneus cantando, conversando com o mecânico, descobri que isso em Brasília e no restante do estado de Goiás é normal, devido ao material usado na pavimentação e ao constante calor da região. Depois disso passei a observar e constatei que em Brasília, todos os carros cantavam pneus nas curvas e nas frenagens.
Procurando por informações de onde se hospedar em algum lugar barato, achamos algumas pousadas na Asa Norte, a preços de R$190,00/diária com café da manhã, porem em locais não muito "agradáveis", as pousadas ficavam na parte superior de botecos, rodeados por oficinas, e acredito que durante a noite as ruas próximas viram área de prostituição, enfim a boca do lixo.
Resolvemos ir para o setor hoteleiro, lá encontramos alguns hotéis a preços que variavam de 700,00 a 1200,00/diária. A noite chegava e ainda não tínhamos achado nenhum lugar para ficar, resolvemos voltar a boca do lixo, então que próximo ao Brasília Shopping, fizemos uma ultima tentativa, lá havia alguns hotéis pequenos, no primeiro me cobraram R$400,00/diária, no outro que era do lado oposto da rua (Aristus Hotel), me cobraram R$250,00/diária com café da manhã.

O Aristus Hotel fica apenas 3km do Palácio do Planalto, a suite que ficamos tinha 1 cama de casal + 1 de solteiro, frigobar, ar condicionado e TV. O hotel conta com sinal de Wi-fi, e serviço de café da manhã.





































A noite logo caiu, com as crianças agitadas, resolvemos dar uma volta pela cidade.
Brasília a noite sofre uma incrível transmutação, os prédios de Oscar Niemeyer com os efeitos de iluminação viram gigantescas peças de artes espalhadas pela planície da cidade, os Palácios, os edifíceis e as fontes se ornamentam e se completam, algo realmente fora do comum para pessoas acostumadas a grandes e desordenados centros urbanos como a maioria de nós.





Como ainda era cedo e as crianças estavam com as baterias a mil, resolvemos dar uma tempo no Brasília Shopping, lá jantamos na praça de alimentação e as crianças puderam brincar um pouco e descarregar as energias.























No segundo dia em Brasília, depois do café da manhã no hotel, saímos cedo para conhecer mais lugares, fizemos uma visita ao memorial dos povos inidígenas, e ao memoria J.K, tiramos fotos em diversos prédios e palácios do poder publico, durante a tarde visitamos a catedral metropolitana e o congresso, para andar em Brasília sob o forte calor do cerrado com as crianças, mantivemos sempre a caixa térmica no carro com muita agua,  refrigerante e gelo.







A Catedral Metropolitana na minha opinião é a mais surpreendestes obra de Oscar Niemeyer, do lado de fora a beleza e a imposição da arquitetura já é por si só algo admirável. Ao redor da catedral existe um lago, não se vê portas de acesso na enorme cúpula de vidro, o acesso ao interior da catedral se dá por uma rampa que passa por baixo do lago, a grande jogada de Oscar em trabalhar com as sensações fica nessa passagem, uma rampa de acesso em declive, passando por baixo do lago, seguindo a frente um corredor com pisos, paredes e tetos revestidos de mármore negro, a impressão é que você esta em meio a escuridão, então pouco mais a frente você já adentra o interior da catedral, lá o interior branco das paredes constratando com a claridade e o azul do céu que pode ser observado através do teto de vidro passa a sensação de ter redescoberto a luz ou de ter ido ao encontro dela.















Outra surpresa nessa catedral, foi que atrás do altar principal existe uma escadaria dando acesso a cripta da mesma, lá estão os túmulos dos falecidos arcebispos de Brasília, alem de uma pequena capela revestida com mármore negro o que gera um ambiente de penumbra, convidativo a uma oração mais reservada, e também pode ser visto uma réplica do Santo Sudário que é o lençol que envolveu o Corpo sepultado de Cristo, uma fina peça de linho que exibe a imagem detalhada da frente e das costas do Crucificado, assim como descrito na Bíblia. Esse é um dos lugares que independente da fé ou credo de cada um, merece ser visitado.


Depois da catedral fomos ao congresso, lá existem alguns horários de visita aberto ao publico, acompanhados em grupo com guia, tivemos acesso ao museu do congresso ,pudemos também assistir a votação de uma PEC, vimos algumas figuras carimbadas da política (Genoíno, Esperidião, Aécio e Suplicy), infelizmente, não se pode filmar ou fotografar as sessões de votação,


































Depois do congresso visitamos a Praça dos três poderes e tiramos mais algumas fotos, subimos até o topo do Panteão da Pátria para ver as chamas. Com as crianças cançadas de ficarem o dia todo de um lado a outro nesse passeio cultural, resolvemos voltar ao hotel, tomar um banho e recarregar as energias para logo mais conhecer a noite brasiliense.
Nessa segunda noite, já ambientados em Brasília, resolvemos explorar a região, e descobrimos que a cidade ainda peca na sua gastronomia, retirando os grandes e caros restaurantes e churrascarias, sobram poucas opções de lugares para comer um lanche e tomar um chopp.
Fechando a noite, demos uma esticadinha até o Palácio da Alvorada, passamos pela ponte JK e depois com as crianças sonolentas voltamos ao hotel.
Dia 17/07, quarta-feira, assim que amanheceu, mais um café reforçada, arrumar as malas e pegar o caminho de volta, uma ultima volta pela cidades, e saímos de lá com a conclusão que apenas 3 dias para se conhecer Brasília foi muito pouco, ficaram para trás alguns lugares que queríamos conhecer e não tivemos tempo.
Camburão reabastecido, dessa vez caminho de volta, para não fazer um repeteco no Rio Quente, decidimos parar em Caldas Novas, essa fica para próxima postagem.

Considerações Finais.

-Aristus Hotel (GPS 15°47'18.97"S / 47°53'15.27"W)
SHN Quadra 2 bloco "O" / Asa Norte
Telefone: (61) 3328-8675 - Fax: (61) 3326-5415
email: aristus@aristushotel.com.br

Localização: Esplanada dos Ministérios
Visitação:todos os dias, das 9 às 17 horas, em grupos guiados a cada 30 minutos.
Fone: (61) 3216-1771 / (61)3216-1772

Eixo Monumental - Lado Oeste Praça do Cruzeiro
Fone: (61) 3226-7860 / (61) 3225-9451

Visitação: Quarta-feira, das 15h às 17h30
Fone: (61) 3411-2317 / 2041