terça-feira, 15 de outubro de 2013

DESMONTAGEM BARRACA QUECHUA T6.2 E T6.2 XL AIR, SEM REMOÇÃO DOS QUARTOS E PISO

 Nesse final de semana, fiz o tão prometido video da dica que reduziria o tempo de montagem e desmontagem das barracas Quéchua T6.2 e T6.2 XL AIR.
 Essa idéia surgiu meio que por acidente, quando minha esposa Andreza, em nossa acampada no Pousada Pedra Grande, na hora da desmontagem da 2" seconds XXL IIII, desmontou os quartos da mesma, e pude observar que o sistema de montagem da 2" era muito semelhante ao da T6.2.


 Em nossa Expedição Brasília, durante a acampada no Ubatan, observando a necessidade de desmontar a T6.2 e remonta-la novamente no Camping Esplanada, resolvi colocar mãos a obra e fazer o teste. Na hora da desmontagem mantive os quartos sem retira-los, a Andreza não colocou muita fé que daria certo.
 Infelizmente a acampada no Esplanda não aconteceu, mas na nossa volta no repeteco no Ubatan, durante a montagem, ela se mostrou bem eficiente, e logo depois de passado e arqueado suas varetas, assim que a barraca ficou de pé, os quartos e a fiação elétrica já estavam prontos, faltando somente colocar os colchões e o resto das tralhas para dentro.
 Pude observar também que alguns pontos (ganchos "?") se soltaram, esses foram resolvidos com as fitilhas "estrangula gato", resolvido esse problema, nas demais montagens e desmontagens feitas com a T6.2 tradicional, se mostraram muito eficientes e rápidas.
 Na T6.2 XL AIR, pude observar que o piso dela também poderia ser mantido, e assim o fiz.
 Na desmontagem, o sistema de dobra da barraca é diferente aos vídeos que a Quéchua divulga, justamente por nessa desmontagem os quartos e o piso não serem retirados.
 Fica ai mais essa dica, com nosso vídeo mostrando os detalhes da preparação e desmontagem.

Abraços.
Família Costa.


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

REPETECO CAMPING ZÉ ROQUE - JOANÓPOLIS S.P


 Nosso repeteco em Joanópolis começou a ser traçado logo que chegamos da nossa ultima acampada no Fazenda das Pedras, para quem leu, vai lembrar, saímos logo de manhã do fazenda para ir no aniversário de uma amiguinha da Isa e do Dudu.
 Pois então, nesse aniversário encontramos a família do Luís, Keller e suas filhas Isabela e Olivia, amiguinhas de creche da Isa e do Dudu, na conversa na mesa, comentamos que havíamos acabado de chegar de uma acampada, o Luís se lamentou que havia perdido uma oportunidade de ir acampar com as crianças, por falta de equipamento e receio de acampar com as crianças, sendo ele um dos campistas da antiga, que ainda não havia tido a possibilidade e oportunidade de mostrar um camping para as filhas e a esposa.
 Quem nos acompanha em nossas postagens, sabe que temos por habito, em algumas acampadas, levar amigos para apresentar ao mundo campista, assim como fizemos com os "Guidettis", criamos ali uma oportunidade de levar mais uma família ao camping, e logo agendamos para o próximo final de semana mais essa acampada.
 Durante a semana que antecedeu essa acampada, foram diversos as trocas de e-mail e telefonemas do Luís com suas duvidas e preocupações sobre o que levar, e como seria essa acampada, ainda mais ele sendo pai de duas meninas com idades de 5 e 2 anos.
 Decidimos um repeteco em Joanópolis, afinal mês de Agosto, de cachorro louco sem ir na terra do lobisomem é a mesma coisa de fevereiro sem carnaval.
 Nessa viagem, levei todo meu equipamento possível, as duas barracas Quéchua (T6.2 e a 2"XXL IIII), alem da gazebo, e mais o restante da tralha).
 Assim que terminávamos de montar a T6.2, a família do Luiz chegava ao camping, e assim rapidamente com a ajuda de todos, montamos rapidamente nosso acampamento, nessa primeira noite de sexta, somente nós habitávamos o camping do Zé Roque.












 Para abrir a primeira noite, fizemos um churrasco de praxe, acompanhado de cerveja, muita conversa e as crianças mais do que entrosadas brincando em volta da barraca, o frio ao lado do riacho acabou fazendo com que todos se recolhecem mais cedo, conseguimos registrar 8ºC no termômetro ainda no comecinho da noite, a sensação térmica era de bem menos.


 O Sábado amanheceu com o Sol esquentando nossas barracas, mesmo a preguiça tentando resistir ao calor, logo as crianças já fizeram todos levantar. Enquanto preparávamos o café da manhã, mais um grupo de campistas chegavam ao Zé Roque, Alguns jovens desse grupo logo nos identificaram ao ver os adesivos do camburão com o logotipo do nosso blog, alguns deles se aproximaram para nos conhecer e puxar conversa, ficamos muito contentes em saber que acompanham nossas postagens, e com isso pudemos ajuda-los na escolha de um destino para acampar, alias uma excelente escolha terem vindo ao Zé Roque.




























 Assim que terminamos o café, com as crianças ansiosas, fomos logo rever a cachoeira, e apresentar o local a nova família campista. Na cachoeira, as crianças corriam a nossa frente explorando a região, enquanto nós adultos venerávamos os caprichos da natureza, e a preservação do local, por sorte ainda recebemos a visita de um simpático e curioso esquilinho.
 Infelizmente por conta do frio, as águas do riacho estavam completamente geladas, e as crianças não puderam se molhar nem brincar nas águas amadeiradas da cachoeira.
Apesar da vontade enorme de colocar a Andreza debaixo do "Tibum", o frio e o bom senso me impediram de fazer isso, aliás se realmente o fizesse, com certeza acabaria em divorcio, melhor não cutucar Dona Onça com vara curta.



 No caminho de volta ao camping, as crianças ainda brincaram no parquinho, e andamos de pedalinho, a idéia era passar o dia na cidade, mas, resolvemos tirar esse Sábado para ficar no camping deixando as horas passar e as crianças a vontade para brincar.
 Assim que chegamos a barraca, recebemos a visita da nossa amiga do grupo de blogs do face, a Luciana F. Silva, um exemplo de mãe,  determinação e simpatia, que enfrenta qualquer problema de acessibilidade para poder promover a sua filha momentos de lazer e contato com a natureza, enfrentando qualquer obstáculo possível,  não perde uma boa acampada.
 Segundo a Luciana, ela tem o projeto de fazer um blog sobre acessibilidade no camping, estamos aguardando ansiosos por seu blog, tenho certeza que logo estará disponível na internet.




 Nosso almoço/janta, mais uma vez foi churrasco, muita conversa e histórias rolaram junto com as águas do riacho, aliás esse de tão gelado, não precisaríamos nem de gelo para para manter a ceva gelada, bastaria apenas uma cordinha e deixar as garrafinhas na correnteza.
 A segunda noite, devido ao almoço tardio, pulamos a janta e fomos direto a noite dos petiscos, para as crianças, fizemos uma sessão pipoca, e assim conseguimos com tranquilidade poder aproveitar mais uma noite de céu estrelado, com o barulhinho das aguas do riacho.
 As crianças depois de mais um dia de muita brincadeira e aventura, se rendiam ao sono, e logo colocamos os pequenos para dormir, e com mais uma noite fria, os adultos também se recolheram.



















 O domingo foi de mais uma manhã quente, logo depois do café, colocamos abaixo o acampamento, as crianças ainda queriam andar a cavalo, sendo esse um dos pedidos que a Isa já havia fazendo desde de que saímos de casa.
 Desejo pedido é desejo realizado, ainda mais quando pedido com abraço e beijos nesse papai de coração mole, pegamos dois mansos cavalos e colocamos as crianças para andarem, dava para ver a felicidade no sorriso dos pequenos, retribuíndo nossos esforços de correr de um lado a outro guiando os cansados cavalos.



 Depois do passeio a cavalo, terminamos de arrumar as tralhas no carro, e ainda na hora de fechar a conta, resolvi tirar uma sarro do invocado papagaio que não gosta de ser chamado de "Loro José", acabei tomando uma surra do mesmo.



 Na cidade fizemos uma parada no "Empório da Cachoeira", e como sempre, fomos calorosamente recebidos pelo Brás e sua esposa Vanda, esse senhor carismático que com muita piada e simpatia, vai rapidamente cortando e servindo diversos tipos de queijos, licores e cachaça para se degustar e assim cativando e conquistando a amizade de seus clientes. Sendo impossível sair de lá sem trazer uma sacola cheia dos deliciosos queijos de fabricação artesanal, potes de doces ou de licores e cachaças artesanais. Sempre que vamos a Joanópolis, essa é uma das paradas consagradas, quase um ponto turístico dessa pequena e charmosa cidade que nos conquistou, desde a época de namoro.


  




Decidimos almoçar no Caipirão outro lugar que já faz parte oficial do nosso roteiro quando vamos a Joanópolis, lá as crianças puderam dar ração aos peixes, que de tão acostumados a fartura, logo que se chega próximo ao tanque, já ficam na espera com as bocas abertas pedindo comida.
 O almoço no caipirão é cobrado por pessoa RS25,00, comendo a vontade, mesa de saladas super variada, e o gigante fogão de lenha, sempre reabastecido com o mais diversificados pratos possíveis, desde massas até a mais típica comida mineira, e quando você acha que não vai caber tanta comida na barriga, é só dar uma passadinha na mesa das sobremesas, que na hora você encontra um espacinho para mas algum doce caseiro.
 Como sempre, saímos do caipirão estupefatos da boa comida, enquanto as crianças jogavam mais um pouco de ração aos peixes, aproveitávamos para fazer digestão nos estratégicos bancos de madeiras com encosto reclinado para facilitar a cesta.


Decidimos ainda dar uma passada na lojinha do lobisomem que fica ao lado da igreja matriz da cidade, lá as crianças se divertiram com o boneco gigante do lobisomem, alem das diversas lembrancinhas e artesanatos vendidos no local, não conseguimos sair de lá sem que as crianças comprarem suas camisetas do lobinho.








E assim terminou mais uma de nossa aventuras, junto com nós o Luiz, Keller e suas pequenas (Isabela e Olivia).
 Sem esquecer que na hora da partida, ainda tivemos uma surpresa, no carro do Luiz, um refugiado, que não aguentava mais ter de dividir as atenções de sua dona (proprietária da lojinha do Lobisomem), com o Lobisomem, felizmente ele se escondeu dentro do carro, porque se fosse no porta-malas, só o teríamos achado aqui em Campinas.

Considerações Finais:

Sobre o camping.
-Tem bastante pontos de tomadas, tanto 110V quanto 220V.
-O fogão a lenha é de uso comunitário, fica aceso o dia todo, dentro dele ainda passam as tubulações que aquecem a água do chuveiro, experiência única.
-Os banheiros são limpos várias vezes ao dia, e o chuveiro aquecido no fogão a lenha é indescritível de tão bom, com agua numa temperatura gostosa e relaxante.
-Preço do carvão (atualizado 30/09/13) saco de 4kg por R$10,00 | saco de 2,5kg por R$8,00
-Gelo 5kg por R$8,00
-Diária no camping por R$15,00
A pedido da Cristina (Nora do Zé Roque), o horário de chegada ao camping fica estabelecido até as 20:00, fora desse horário, ligar avisando o atraso.

Camping Zé Roque - Joanópolis - SP.
Coordenadas para GPS 22.963477S 46.172273W
Telefone (11) 4539-3429, O camping do Zé Roque não tem site.

Abraços.
Família Costa.