sexta-feira, 17 de julho de 2015

ACAMPADA DUPLA NO ZÉ ROQUE.

DIAS 29/30/31 DE MAIO.

Depois de um longo jejum das acampadas, finalmente uma oportunidade, e dessa vez foi acampada em dose dupla, para você que acompanha nosso blog, tenha um pouco de paciência, o texto é longo, pois essa é uma acampada 2/1, duas acampadas em um post, garanto que vale a leitura.

Essa acampada começou meio vai não vai, a muito tempo queríamos acampar, mas sempre algum imprevisto aparecia e acabávamos ficando em casa, até que nossos amigos do "Camping e Família" resolveram agitar.
As previsões do tempo eram péssimas, já estávamos até desistindo dessa acampada, até que no ultimo dia as previsões melhoraram, mesmo assim no dia combinado amanheceu chovendo, mensagens no watsapp iam e viam, uma hora pelo sim, outra pelo não, liguei no Camping do Zé Roque e o mesmo disse que chovia muito lá, estava tudo empoçado, planos mudando, já desistindo da viagem, até que São Pedro resolveu ajudar e os céus se abriram, watsapp pipocando mensagens, e então resolvemos pelo sim, correria total, fazer as compras, arrumar as malas, colocar as coisas no carro e então lá pelo finalzinho da tarde caiamos na estrada acompanhados dos nossos amigos "Camping e Família".
Para matar o jejum, o camping não podia ser outro senão aquele que considero o quintal de casa, e lá fomos nós ao Camping do Zé Roque, chegamos lá já bem a noite, rapidamente montamos as barracas, nesse momento a temperatura rodeava os 14ºC, juntamos todos na gigante sala da T6.2XL, e rolou um rápido cachorro quente para as crianças e algumas garrafas de vinhos para os adultos.

O Sábado amanheceu com um pouco de neblina e o Sol timidamente tentando fazer sua presença, demorou um pouco até criamos coragem para subir até o topo da cachoeira, todos animados a procura de atividades, quem diria, até algum tempo atrás, nossas acampadas se resumiam em ficar na barraca curtindo um churrasco e comendo o dia todo.





Na subida da caminhada, no começo tudo é festa, todos empolgados, as crianças correndo para cima e para baixo, já no meio do percurso a natureza se fez respeitar, e a canseira bateu, as garrafinhas de água começaram a se esvaziar rapidamente, as paradinhas ficaram mais frequentes e demoradas, e as crianças bravamente sem reclamar encararam o desafio e continuaram o percurso.

Início da caminhada, todos empolgados cheios de energia.
Fotinho oficial, galerinha na empolgação.
Subida se fazendo respeitar.
Criançada na paradinha para descansar,
enfrentando bravamente a subida

Portão e cerca que dão acesso a vertente da cachoeira
Chegando a cachoeira, um portão e cerca de arame farpado protege a trilha e mata ciliar que compõe o alto da cachoeira, tivermos que atravessar a cerca que protege a região, uma breve caminhada em meio a trilha na mata ciliar e cada vez mais se escutava o som do ronco na vertente da cachoeira.
A paisagem lá de cima é bela, digna de um cartão postal, lembrando que no topo da cachoeira existe um para-peito limitando o acesso ao cume da vertente, esse deve ser respeitado, pois as pedras lá em cima são escorregadias e o risco de queda é iminente.

Vista do Camping do Zé Roque.
Prova da existência que o
Lobisomem existe e
vive em Joanópolis
Andando nas trilha da mata ciliar, seguindo o riacho rio acima, encontrei a prova real da existência de Lobisomens na região, em uma das árvores da trilha, tinha a marca da pata deixada por um deles, como vocês podem ver na foto ao lado, só falta agora achar a chapeuzinho vermelho e os 3 porquinhos...rs...
Também descobrimos mais uma pequena cachoeira e lago formado poucos metros acima da vertente principal, esse muito convidativo para um banho de cachoeira e passar horas despreocupado por lá, mas nesse dia frio ninguém se aventurou a sequer molhar os pé na água, depois de algumas fotos, momentos de reflexão em meio a natureza, hora de encara a caminhada de volta, e como eu sempre digo, "-Pedra morro acima é difícil, água morro abaixo ninguém segura, bora caminhar que para baixo todo santo ajuda".
Olha a gente ai, coragem de entrar na água sumiu.
Cachoeira e lago formado na parte superior da Cachoeira dos Pretos.
Primeira queda d'Água na Vertente da Cachoeira dos Pretos.
Inicio da Vertente da Cachoeira, dali para frente é água morro abaixo.
Como ninguém é de ferro e antigos hábitos são difíceis de mudar assim que chegamos ao camping, logo acendemos a churrasqueira e mandamos ver na reposição das calorias gastas durante a caminhada, as crianças aproveitaram para brincar no riacho que atravessa o camping.


Apesar do Sol ter dado sua graça nesse dia, logo depois das 15:00 a temperatura já começava a cair, e logo já demos início na fila do banho, por sorte nossa, o camping estava vazio, somente nossas duas barracas ocupavam a área de camping. Dali para frente a temperatura cada vez mais baixa, logo que a noite chegou juntamos todos novamente na sala da gigante T6.2XL, e fizemos nosso happy hour com vinhos, queijos, patês.
Para quem acha que comida de camping é miojo...
Bolo aniversário da Andreza, com direito a velinhas.
Comemoramos até mesmo o aniversário da Andreza com direito a bolo, velas, cantando parabéns.
Aliás Parabéns a você minha companheira, esposa, amiga, namorada, amante, sócia etc...





Ainda durante a noite deu inicio a uma leve chuva que começou devagarinho e foi aumentando durante a madrugada e perdurou até o amanhecer.
Carismático Brás, no Empório da Cachoeira, vale a pena dar uma paradinha por lá.
Lobo boa praça, sentado no banquinho dentro do Empório da Cachoeira.
"Ratos" cuidando dos queijos. 
No Domingo de manhã, o camping estava todo encharcado, poças de água rodeavam nossa barraca, e até mesmo por debaixo dela. Não havia outra opção senão deixarmos as barraca lá montadas e voltarmos para Campinas sem elas, assim arrumando uma perfeita desculpa para poder voltar lá no feriado de Corpus-Christi.
No Domingo ainda, com a chuva incessante, resolvemos dar uma volta por Joanópolis antes de pegar a estrada de volta para casa, e como já é de praxe, paradinha no Empório da Cachoeira para dar uma abraço no Brás, comer alguns petiscos preparados por essa carismática pessoa, e comprar algumas guloseimas.
Depois dessa paradinha rápida ainda fomos até o restaurante Caipirão bater aquele rango de estufar a barriga e as crianças jogarem ração aos peixes.
Assim terminou essa acampada com direito a continuação no feriado que vinha daqui a 4 dias





CONTINUAÇÃO, "FERIADO DE CORPUS CHRISTI"

Durante a semana que seguiu após essa acampada, tirei alguns dias para dar aquela pedalada de 25km/dia queimar as calorias adquiridas, semana curta, com feriado chegando e as expectativas a mil de retornar ao Camping do Zé Roque, já que nossas barracas já estavam lá montadinhas a nossa espera, segundo o Dudu meu filhote
 "-Papai, a barraca tá triste lá sozinha, ela tem medo do Lobisomem".
Então logo na véspera do feriado, o carro arrumado, só no aguardo da Andreza cumprir o horário de compromisso profissional.
Dessa vez também, o Tiago da "Trips" estaria presente, pois na semana anterior já havia sofrido com o bulling virtual via watsapp, com nossas fotos acampados, comendo churrascos, tomando cerveja, fazendo trilhas, happy hour...
Logo que soube do nosso feito de deixar as barracas por lá logo se empolgou na sequência da acampada.

Saímos de Campinas na Quarta, por volta das 19:00, pegamos um pouco de trânsito na D.Pedro, por volta das 21:00 chegávamos ao Zé Roque, dessa vez o pessoal do "Camping e Família" tinham ido na frente e nos aguardavam lá com a churrasqueira acesa e deliciosos hamburguês feito na grelha. Como não tínhamos barraca para montar, foi só encher os colchões e começar a festa, logo mais chegou o Tiago da "Trips" e a turma tava completa, nesse dia quando chegamos, já havia algumas barracas montadas, aproveitamos para conhecer o pessoal que participa do "Grupo dos Blogs" e desvirtualizar mais algumas amizades.
Na Quinta-feira o dia amanheceu com o Sol esquentando a barraca, logo todos de pé, café da manhã reforçado e agitação para subir de novo ao topo da cachoeira começava, logo todos na trilha, dessa vez a subida não foi surpresa, e as crianças pouparam energia para caminhada, se bem que lá pelo meio da subida, a Isa e o Dudu já deram sinal de canseira e começaram a ficar manhosos, mas mesmo assim não desistiram.

Sequência fotográfica, Tiago tirando foto do Vale, Ricardo tirando foto do Tiago, e eu fechando a sequência.
Apesar do Sol dessa vez ter judiado um pouquinho durante a subida, quando chegamos ao topo da cachoeira a vontade de cair na água era grande, até que ao encostar o dedinho do pé na água gelada, a vontade sumir rapidamente, mesmo assim, não poderíamos perder o momento e lá fui eu ser o primeiro a entrar no riacho e alcançar a cachoeira, e confesso...GELADAAAA!!!!!!, quase uma hipotermia. Assim que sai da água tremendo de frio, para minha surpresa a galera resolveu encarar, e enfim, todo mundo tremendo de frio nas águas geladas de Joanópolis.
               
Galera tremendo de frio, e prendendo a respiração para encolher as barrigas.
Para tirar o frio, bora caminhar de volta ao camping, e assim que chegamos, lá vai churrasco para repor calorias e reaquecer a alma, e assim foi nossa tarde, conversa, cerveja, crianças brincando no riacho, até a chegada do anoitecer com o céu super estrelado,para aquecer a noite fria, com autorização do camping, respeitando as regras vigentes, protegendo a grama com blocos de concreto e usando uma pequena churrasqueira, fizemos uma pequena fogueira e ao redor dela, curtimos a noite gelada com vinho e muito amizade para aquecer a noite.
Trio Mirim, o sucesso foi tão grande
 que gerou conflito de egos e cada um
partiu para carreira solo.



O Dudu, como todo cara legal, juntou mais 2 amigos e continuou como um trio.
Na sexta pela manhã, o Ricardo nos informa que teria de voltar para Campinas, nos abandonando nessa acampada. e enquanto eles levaram a Malu para uma cavalgada, corremos fazer um brigadeiro e cartazes chantageando a cabeça da família, quem dá as cartas na casa, e a campanha "Fica Lary" foi um sucesso, e convencemos nossos amigos a ficar mais um dia.

Nesse dia, ficamos pela parte baixa do camping, e nossos passeios se resumiram a parte de baixo da cachoeira, no parquinho, e depois de muita insistência por parte dos pequenos, até rolou um pedalinho o que ajudou abrir o apetite para encarar o churrasco no almoço.
A parte da tarde, foi de preguiçosa total, depois de algumas horas morgando, e conseguir espantar o bixo preguiça, ficamos brincando com as crianças e tiro ao alvo com estilingue na pedras do riacho que atravessa o camping.










Quando a noite chegou, o frio veio com ela, nada que tirasse o ânimo da galera, muita amizade, bate papo em volta da fogueira e muita caipirinha para aquecer o corpo e animar ainda mais o bate papo.





Almoço no restaurante da cachoeira
Amigos reunidos, fechando essa acampada com chave de ouro.

Tchibum, ao lado do restaurante.
GELAAAADA,
No Sábado pela manhã, dia de tristeza, dia de encerrar a jornada de acampadas, logo pela manhã já desmontamos as barracas, guardamos os equipamentos, carros arrumados, e antes da despedida, mais um passeio pela parte baixa da cachoeira, muitas fotos tiradas para registrar o momento, e para fechar com chave de ouro, almoço com a galera no restaurante da cachoeira, aquele que fica ao lado do riacho, e na saída do restaurante, com o Sol a mil, não pude resistir e acabei indo me resfriar no Tchibum, e assim fechamos essa saudosa acampada.

Abraços.
Família Costa.


domingo, 26 de abril de 2015

FUGINDO DO SEDENTARISMO, BORA PEDALAR

 E ai galera como vão...
 Para quem tá com saudades do blog e dos relatos de nossas aventura, a vocês dedico esse post.
 Infelizmente os compromissos profissionais, e uma breve recessão tem nos feito pensar muito na hora de colocar as coisas no carro e partir para uma acampada, a vontade é grande, enorme, incontrolavél, mas a responsabilidade fiscal ($$$,$$) nos tem impossibilitado.
 Mas o mundo da voltas e a vida não para, e viver é bom, é bom demais para ficar parado esperando as coisas aconteceram ou melhorarem, como a minha avó já dizia "Quem tem raiz é arvore que não sai do lugar", e como eu não curto ficar parado, vamos agitar, vamos fazer ie-ié, vamos procurar novas possibilidades.
 Ao invés de ficar no limbo lamentando entre uma acampada e outra, resolvi por indicações médicas, cardiológicas, e pessoais, tirar a poeira da bike e colocar ela para rodar, afinal bike é lazer, é meio de locomoção e não um enfeite decorativo ao qual normalmente a esposa fica pegando no pé para você vender já que não usa e fica ocupando espaço em casa.

Companheira de aventura (Caloi Aspen, Aro26, Quadro19, Suspensão , Guidão e mesa melhorados )
 Voltar a pedalar não é fácil, falta ar, falta folego, falta força, e falta muita vontade, de sobra só a preguiça para ficar no sofá, mas até ai é normal, faz parte do nosso instinto mais primitivo arrumar meios para poupar energia, poupar energia em tempos atuais é puro sedentarismo.
Dando um chute no sendentárismo e uma lubrificada na bike, comecei a esquematizar algumas pedaladas descompromissadas, somente visando reencontrar o prazer de pedalar.
 Resolvi também criar algumas rotas, um treino rotineiro, somente visando retomar o folego, reencontrar o ritmo, recriar um condicionamento físico que foi perdido nos tempos de sedentarismo e preguiça.
 A primeira rota, foi perto de casa, uma rota curta não mais que 5km, não mais que 20' minutos, uma rota fácil que que não me fizesse desanimar pela falta de condicionamento, um percurso que eu pudesse fazer quase que diariamente criando uma rotina, que pudesse ser feita assim que eu chegasse em casa depois de um dia de trabalho, para re-acostumar o corpo e que eu não tivesse desculpas para cair na tentação do sofá de casa e da cerveja gelada no fim da tarde.
 Então esse foi o primeiro passo, até na agenda do meu celular eu agendei esse compromisso, assim evitando também a desculpa que eu não teria tempo para isso, afinal ter uma agenda e uma programação também ajuda muito, fica ai uma dica importante para você que acha que não tem tempo para fazer as coisas.

Rota próximo de casa,  4,8km
 A segunda rota, ou intermediarias são rotas em torno de 10 a 20km, que se gasta em torno de 1 a 2 horas, com grau de dificuldades médias, essas são aquelas para se fazer nos finais de semana, para dar aquela descarregada no estresse, curtir as paisagens, fazer alguns selfies, sentir o cheiro da terra, sentir o vento no rosto, sentir aquela canseira gostosa no final da pedalada, sentir o prazer de ter superado suas próprias expectativas e os kms a mais que conseguiu fazer. Por enquanto eu ainda to nessa fase intermediaria, logo mais pretendo passar a terceira etapa com rotas até 50km, mas por hora sem pressa, sem cobranças.

Rota intermediaria 1 (13,45 km)
Rota saindo da SP340 /Bsq Palmeiras-Village/Vicinal Guará-Colônia Tozan/Av. Eng Antônio Laloni-SP340
Lagoa no km 3,5

Subidinha na estrada de terra km 4,0

Vista de Campinas no km 5,5
Placa Estrada Vicinal km 6,0


Rota intermediaria 2 (16,01 km)
Rota Tecnológica, Rod.SP340/CPQD/TRB Pharma/Lab. Síncrotron/Santander/JD. Alto Cid. Universitária/Bsq Palmeiras

CPQD km 4,8
Telecamp km 5,2
Laboratório Nacional de Luz Síncrotron km 7,5
Santander km 8,0

Paradinha para respirar km 13,0
Estradinha com arvores, muita sombra e um ventinho geladinho com cheiro de eucalipto km 14,0

Rota intermediaria 3 (18,63 km)
Rota da Mogiana, saindo da SP340 na altura do Xangrila/Furnas/Solar das Andorinhas/Bairro Carlos Gomes/
Passagem sob a linha férrea da Maria Fumaça km 5,8
Ponte sobre o Rio Atibaia km 6,0
Entrada do Solar das Andorinhas km 6,0

Placa indicativa em frente ao Solar das Andorinhas
Ruínas km 7,0
Antiga Estação km 7,0

Linha Férrea da Maria Fumaça km 7,0

Bairro Carlos Gomes km 9,5

Estação Carlos Gomes km 11,0

Maria Fumaça em reparo na Estação Carlos Gomes.

Selfie com a Maria Fumaça, paradinha estratégica para encher a caramanhola
Aguá Geladinha nas torneiras da estação.

Ponte sobre o Rio Atibaia km 12,0

Selfie no rio Atibaia com a companheira de trilhas.
Como eu não gosto de academia, não curto exercícios parados, esse foi o meio que eu encontrei para sair do sedentarismo, ao contrário do que se possa imaginar ao ver um gordinho pedalando, não tenho a pretensão de fazer isso para perder peso, até mesmo porque no final da pedalada, as calorias queimadas é inversamente desproporcional ao esforço feito, podendo ser rapidamente recuperadas com algumas latinhas de cerveja e algumas porções e lanches em algum barzinho no final de semana, afinal ninguém é ferro e alguns prazeres da vida eu não abro mão.
A única compensação que se ganha com esse esforço, são a melhoria na qualidade de vida e saúde, sentir o cheiro do mato, da terra, das arvores molhadas nas pedaladas da manhã, o vento no rosto, o corpo em movimento, se sentir bem com você mesmo.

Muito ie-ié, muito Glu-glu.
Abraços.
Família Costa.