quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CAFEZAL EM FLOR

Todo casal tem lá seu dia especial, o nosso é o dia 16, desde os tempos de namoro, todos os meses nesse dia sempre tem alguma coisinha especial, nem que seja apenas um botão de rosa comprado no caminho do trabalho para casa. Dessa vez nosso dia especial caiu bem no único dia da semana que eu não teria aula na faculdade, então nada melhor do que uma saidinha a noite.
Procurando um lugar legal para levar a esposa, acabo achando em um desses sites de descontos a oportunidade de conhecer o Cafezal em Flor, um barzinho localizado no Cambuí em Campinas, que a tempos tínhamos a vontade de conhecer, oportunidade caindo no colo, descontão num jantar a dois com direito a sobremesa, não pude resistir e corri comprar um voucher.





Voucher na mão, minha mãe mais uma vez gentilmente e mais do que rápido correu para casa ficar com as "coisas mais preciosas da vida dela", os netos. Mais uma vez tivemos a oportunidade de poder aproveitar uma noite a dois com a tranquilidade.
Fundado em 1995, inspirado em uma casa de fazenda o bar fica instalado em uma antiga casa localizada no Cambuí, dividida em diversas e pequenas salas com ambientes romântico iluminados a luz de vela, o que passa uma agradável sensação ao casal. A decoração conta também com um grande acervo de peças antigas, com musica ao vivo (cobra-se couver) e em volume agradável, repertório variado de MPB, moda de viola, chorinho e rock (Beatles e Roling Stones).
O bar foi eleito por 9 anos consecutivos (2004-2012) pela revista VEJA como o "melhor lugar para se ir a dois", realmente eu comprovei ser merecido o título.
Nosso pedido nessa noite foi  Salmão com Alcaparras acompanhado de risoto de parmesão, e de sobremesa um delicioso Petit Gateau. Jantar sem igual pena ser servido sob medidas "bistronômicas", para quem realmente gosta de saciar a fome não seria uma boa recomendação, mas para quem curte saborear uma comida bem preparada, de excelente qualidade, fica ai uma boa dica.
Apesar do bar contar com uma excelente carta de vinhos, de praticamente quase todos os países, nessa noite ficamos na cerveja, que também conta com diversos títulos.
Certas coisas na vida não tem preço, e um jantar romântico com a pessoa que você gosta é incalculável, ainda mais se essa pessoa é a mãe de seus filhos, e vocês já estão juntos a pelo menos 10 anos.
Para os desavisados ou os que estão com as contas apertadas na dura luta de ficar no 0x0 com o limite do banco, fica mais um lembrete, tudo que é bom as vezes (ou quase sempre), é caro, ou pelo menos com preços bem salgados, esse eu diria ser meio salgado, por sorte eu tive a promoção do voucher para dar uma aliviada no fechamento da conta.

Informações:
Cafezal em Flor
Rua: Dr. Diogo Prado, nº 40Cambuí
Campinas - SP
Telefone.: (19) 3252.0306
Horários:
Terça a Sexta, a partir das 19h.
Sábados aberto para almoço,a partir das 12h, e à noite a partir das 19h

Fica aqui mais uma boa dica de um lugar romântico para ser ir a dois.

Abraços.
Família Costa

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

MAG DOG

Um dos meus lugares favoritos para comer Hot-Dog em Campinas é o Mag Dog localizado no Balão do Timbó, o cardápio de dogs é bem variado, o lugar é confortável, atendimento rápido e tudo com preço justo e boa qualidade, alem dos lanches serem bem fartos.
Minha opção de dog favorita lá é o Mag Escondidinho. Cachorro quente preparado com carne seca desfiada, pure de mandioca, milho, ervilha, azeitona.  Outro diferencial do lugar são os temperos preparados que trazem a mesa p/ colocarmos no dog, o tempero de pimenta vermelha, bem ardido e gostoso, tem o de mostarda preparada, e o de alho com creme de cebola.



O estabelecimento tem uma história bem interessante, segue abaixo alguns trechos obtidos do próprio site.

" A empresa Mag Dog foi fundada em fevereiro de 1991 por Antônio Carlos Magalhães (daí o nome Mag Dog - Mag de Magalhães) e família, com apenas um carrinho de cachorro quente que não passava de (1,5 x 1) m, na Avenida Brasil, nº 2.000 em um posto de gasolina...Após dois anos, foi adquirido outro ponto, esse na mesma avenida, mas no balão do Timbó e sendo assim, ficaram Antônio Carlos e Marcelo em um ponto, no outro Maria Matilde e Rubinho, trabalhando de segunda a segunda, sem descanso. Dois anos após, um dos pontos foi vendido e passamos a trabalhar em um só. Por volta do ano 2002, Antônio Carlos Magalhães se aposentou e passou o legado para os filhos Rubinho e Marcelo, que desde algum tempo já tinham tomado as rédeas da empresa.
Em 2004, o que era uma barraca de fibra de vidro passou a ser uma casinha de madeira, com cerca de (4,5 x 3) m, muito mais apresentável, com espaço para mais funcionários. Então a empresa não parou mais de crescer. Essa casinha de madeira localizada na calçada, onde era o ponto de venda, em volta era colocado mesas para acomodação dos clientes. O crescimento foi tanto, que o espaço não suportava a demanda, então surgiu à idéia de aumentar ainda mais sua instalação.
Veio ao conhecimento que uma casa estava sendo desocupada, no Balão do Timbó, os sócios Marcelo e Rubinho não perderam tempo em fechar negócio, no que é hoje, uma grande lanchonete com salão, com cerca de quinze mesas e espaço externo, com capacidade para mais quarenta e cinco mesas além de um super Playground para a criançada se divertir, estacionamentos laterais e na rua de trás, pois a loja tem acesso por duas ruas, ambas iluminadas pela própria loja com segurança, banheiros masculino e feminino, uma cozinha industrial totalmente equipada com os melhores maquinários. "
O MAG DOG recebeu em 2006 o Prêmio Melhor Cachorro quente da Cidade de Campinas da Revista Veja de Gastronomia. Atuante com mais de 35 tipos de lanches bem como refrigerantes, sucos naturais, serviço de entrega, atendimento no balcão ou em mesas super confortáveis. Com um cachorro quente diferenciado e um atendimento especializado e com preços competitivos, o Mag Dog vem conquistando uma clientela crescente a cada dia. "
fonte: http://www.magdog.com.br


Horário de funcionamento:
Terça à Sexta a partir das 17:00
Sábados, Domingos e feriados a partir das 18:00hs
Delivery todos os dias a partir das 18:00hs
Fones: (19) 3242-8884 ou (19) 3395-8884
Aceita cartão de crédito


Esse é um dos lugares que recomendo aqui em Campinas, quem tiver a oportunidade, posso garantir que não vai se arrepender.

Abraços
Família Costa.


terça-feira, 9 de outubro de 2012

FACCA BAR

Essa foi em maio de 2012, era uma das noites mais frias do ano, também era o aniversário da Andreza, consegui deixar as crianças aos cuidados de minha mãe em casa, a velhinha mais do que rapidamente aceitou ficar com os netos (“As coisas mais preciosas da vida dela...”).
O lugar escolhido foi o FACCA Bar, é um dos bares tradicionais de Campinas, ele fica bem no centro da cidade, localizado na Rua Conceição, próximo ao velho mercado campineiro, logo que se passa na frente a impressão que se tem é de não passa de um pequeno e antigo bar, com suas mesinhas na calçada, seu balcão de frios logo na entrada e algumas peças de pernil defumado penduras expostas sobre o balcão principal, eis ai um dos charmes do local.


 Para quem se aventurar a conhecer esse fantástico bar, ficara surpreso, pois logo que entrar em suas dependências, percebera que ele é muito maior do realmente aparenta sua antiga e conservada faixada, Garçons esbanjando simpatia logo estão prontamente dispostos a atende-lo, o Facca faz jus a fama, com seu exótico cardápio que conta com petiscos de avestruz, jacaré e afins. Alem dos tradicionais lanches cortados no estilo "Boca de Anjo(*)" feito no pão francês, cuidadosamente preparados com os mais variados tipos de frios e conservas, alem do chopp Brahma claro ou escuro tirado com maestria na cremosidade e temperatura certas.

Nossa opção para essa noite foram os lanches, o primeiro pedido da noite foi o famoso e tradicional Lanche de Aliche (Pão francês, com muito Aliche, Pernil, cebola e muita salsinha, cuidadosamente preparado e cortado no tracional "Boca de Anjo(*)"), acompanhado de um chopp escuro para mim e outro chopp claro para Andreza. Não demorou muito e os choppes já chegaram a mesa, logo em seguida sem muita demora o lanche já estava servido. Já tinha ouvido falarem muito do tradicional lanche de Aliche, mas essa era a primeira vez a esperimentá-lo, a impressão na primeira mordida é de que ele é muito salgado (não indicado para hipertensos), esse sal é devido ao Aliche, logo o paladar se acostuma ao sal e você vai conseguindo sentir o sabor de todo o conjunto do lanche, mais rápido ainda é como o chopp se esvazia do copo enquanto o lanche é apreciado, afinal sal e sede andam de mãos dadas.
Alguns choppes depois, resolvemos pedir mais um lanche p/ amenizar o efeito etílico dos vários copos de chopp, dessa vez fomos numa opção mais suave, pedimos o Morrico (Pão francês preparado com vários tipos de frios, azeitona, azeite, cortado estilo boca de anjo, servido quente), mais uma vez acompanhado de mais chopp. Esse lanche é muito suave de um sabor sem igual, os frios são cortados super fininhos, e montados cuidadosamente no pão francês, que depois é aquecido até que o queijo derreta unindo os varios sabores.
Apesar do frio que sentíamos, ainda mais por termos escolhido as mesas que ficavam na calçada, foi uma noite muito boa, o horário de pico a muito tempo já havia terminado, a velha rua Conceição era uma total calmaria, hora ou outra algum carro passava, a noite bucólica, e o efeito etílico do chopp deixando tudo mais bonito, as luzes, os sons, era o encantamento da boêmia. Não confundindo é logico a diferença em estar boêmio e de estar bêbado, sendo a boêmia, o estado de estar alegre, despreocupado, se sentir leve, de curtir a sensação do leve efeito do álcool, ainda mantendo o estado de consciência e conseguir rapidamente reverter os efeitos etílicos voltando a sobriedade.
Para não passar essa fina linha que separa o boêmio de um bêbado,  logo pedimos alguns refrigerantes (alta concentração de açucar e conservantes), para quebrar o álcool do organismo, e por ali ficamos conversando até que o álcool se fosse de vez.
Depois de muito conversar, curtir os momentos da noite a dois, numa noite fria, nada melhor do sair abraçados e dar uma volta pela cidade.




Notas:
(*)Corte Boca de Anjo foi criado na década de 60, pelo simpático Pedro Possante, então chapeiro de um tradicional buteco do centro da cidade. Segundo o próprio, nesta época os bares que até então eram frequentados apenas pelos homens, passaram a receber a visita do público feminino. Assim, para atender a necessidade das donzelas, o chapeiro passou a fatiar os sanduíches em pequeninos pedaços facilitando e tornando mais elegante a ingestão do pão.



Informações:
Facca Bar
Rua: Conceição, 157 Centro // Fone: (19) 3232-0970
Aceita Cartão de Crédito
Convênio com estacionamento

Abraços
Família Costa


sábado, 6 de outubro de 2012

PRAÇA DO COCO - Barão Geraldo, Campinas S.P

Revirando alguns arquivos meus, achei esse vídeo de 2011, foi em um final de semana qualquer, tinha levado meus filhos até a Praça do Coco em Barão Geraldo, fica aproximadamente uns 10 minutos de casa, é um lugar muito gostoso e super família. Acho que vale a pena divulgar, pois alem de um exemplo, se trata de uma iniciativa privada do sr. Vagner dos Santos que investiu de seus próprios recursos na manutenção e infra-estrutura do local, transformando o que seria mais uma praça mal cuidada pela prefeitura municipal em uma referência e excelente opção de lazer no distrito de Barão Geraldo.














Abaixo segue mais informações obtidas por meio do próprio site da Praça do Coco.

========================================================================
" Em 09 de abril de 1999, deu-se início ao Projeto "Praça do Coco", na Praça Irmã Carmela Stecchi.
Aos poucos, sem recursos nem apoio, foi dado o primeiro passo: demarcou-se o local com um pequeno comércio de água de coco e caldo de cana, na velha perua Kombi
Além da necessidade de trabalho, o objetivo era cuidar da praça e proporcionar um ambiente agradável, natural ecologicamente correto, formando um novo espaço de lazer, esporte e cultura para Barão Geraldo.
O projeto traz também a preocupação de que quase todo o material utilizado para a implantação e o crescimento do local veio de materiais reciclados e que todo investimento para a benfeitoria realizada fosse proveniente de recursos do próprio comércio ali instalado, sem gerar ônus aos cofres públicos e promovendo sustentabilidade sócio-ambiental.
E aqui estamos hoje, com a primeira etapa alcançada e entusiasmados para dar continuidade a esse sonho de contribuir com o bem-estar da sociedade.
A todos aqueles (amigos, clientes, funcionários...) que nos acompanharam nessa caminhada, nossos agradecimentos!
Vagner dos Santos e Equipe Praça do Coco "
========================================================================

Eu e minha família adoramos esse lugar, vale a pena conhecer e levar as crianças para se divertirem por lá.

Um abraço
Família Costa.


terça-feira, 25 de setembro de 2012

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CAMPING DO PEDER

O feriado de 07/09 chegando, eu ainda sem decidir qual melhor destino seguir, as opções eram diversas.  Então o amigo Tiago da "Trips" via facebook faz o convite para descermos até Barra do Una, e afinal como sempre digo, Praia é Praia, tanto o adulto como as crianças se divertem de forma igual.
Fiz uma busca rápida pela internet e não encontrei muita coisa sobre o camping do Peder, achei algumas fotos de Barra do Una e fiquei encantado pela beleza e preservação do local, o único empecilho que ainda me deixava desconfortável era em relação ao acesso até lá, já que em certo momento da viajem, teríamos de andar um trecho de 18km em estradas de terra em meio a serra e a Mata Atlântica da Juréia, e como é de conhecimento de todos, regiões serranas chovem muito, e meu Fiesta carregado de tralhas não passa em atoleiros. O Tiago garantiu que a estradinha estava boa, na confiança que se desse algum problema no caminho, ainda teríamos o JPX 4X4 da "Trips" para nos rebocar, resolvemos encarar.
Saímos de Campinas na Sexta de madrugada (5:00 am), para não pegar trânsito, pouco antes de pegarmos a Anchieta, telefone toca, era o Tiago avisando que o Murphy estava de carona com ele, e seu JPX estava na oficina. Continuamos a descida desacreditando que a "Trips" ainda teria coragem de enfrentar uma oficina e mais o congestionamento p/ aproveitar a acampada. Chegando no Litoral nos deparamos com a Rod. P. Manoel de Nóbrega parada, resolvemos seguir pela Av. Governador Mário Covas, que estava completamente vazia e pudemos ir aproveitando a orla marítima até Mongaguá onde fizemos uma breve paradinha para a Andreza e as crianças se aliviarem, e logo em seguida comermos Pastel na Feira. Seguindo viajem, as 14:00 chegamos a temida estradinha de terra que começa em Guaraúna, a estradinha estava em ótimas condições, pudemos passar com tranquilidade os 18 km que se seguiam até o camping do Peder rendendo ótimas imagens dos trechos de Mata Atlântica na reserva da Juréia, em certos trechos dava até para escutar a algazarra dos macacos na copa das árvores.












Chegamos ao camping do Peder lá as 15:30, ao contrário do que acreditávamos, o camping estava cheio, já haviam bastante barracas montadas por lá, nem o próprio Peder colocou fé que nesse feriado o pessoal compareceria em peso.




Andamos pelo camping a procura do local ideal p/ montar nossa gigante T6.2, o melhor locar que encontramos foi ao lado da lanchonete, próximo a entrada do camping. Quando estávamos quase terminando de montar a barraca, para nossa felicidade surge a "Trips" e seus integrantes.
Descobri que em Barra do Una não tem açougues, eu que deixei para comprar  a carne do churrasco  por lá com medo de estragar durante a viajem, cai do cavalo, por sorte o Tiago levou a dele e pudemos fazer um churrasco na noite que caiu logo em seguida. Tive a oportunidade de estrear meu novo fogãozinho fazendo um arroz prático que basta apenas ferver em água com sal, (dica que pegamos com a Laryssa do "Camping & Família"). Todos cansados pelas longas horas de viajem logo fomos aos poucos se recolhendo, a noite foi tranquila, o sono veio veio rápido com o som do mar e a canseira da estrada congestionada.
O dia amanheceu quente, logo todos estavam de pé, café da manhã reforçado com vista privilegiada para o mar, e enfim todos a praia.
A praia em frente ao camping, era tudo aquilo que eu imaginava e muito alem, não se vê em lugar algum sinal de depredação, não existe ambulantes fantasiados de Teletubes, não se vê lixo jogado na areia nem manchas de óleo na água, menos ainda sujeiras trazidas pelo mar de outras praias, o lugar é um verdadeiro paraíso ecológico, merece todo respeito e deve ser preservado. As crianças puderam correr a vontade na areia, entrar no mar, brincar de fazer anjos na areia, fazer desenhos para as ondas apagarem. O Dudu perdeu totalmente o medo das ondas, tomando alguns caldos, e a Isa que sequer molhava os pés no raso, dessa vez se aventurou me seguir até onde as ondas faziam marolas, foram momentos de um verdadeiro sonho no paraíso.









Logo o sol do meio dia se aproxima, nos obrigando a buscar a tenda, dessa vez já escaldado de ver a tenda sair voando na viajem a praia de Suarão/Peruíbe, fiz as estacagens corretas, deixando ela bem firme na areia. A fome chegou, como ninguém queria sair da praia e voltar ao camping, e a carne que o Tiago trouxera já havia sido consumida, resolvi comprar alguns peixes e carvão e fazer uma "farofada" na areia. Nas proximidades do camping tem a vila dos pescadores, comprei os peixes limpos e frescos a preço de custo. Voltando ao camping, peguei meu velho "bafinho", o carvão e voltei a praia como um autêntico farofeiro, acompanhado do meu pequeno Dudu. Enquanto preparava a brasa e o peixe as mulheres voltaram a barraca preparar um arroz p/ acompanhar a farofada.


A tarde chegou, voltamos as barracas, o Tiago conhecia um mercadinho logo no inicio da estradinha de terra, deu a idéia de irmos até lá comprar mais cerveja e tentar achar carne para mais um churrasco. Idéia aceita, dessa vez com direito a passeio de Jeep, o Dudu chorou de vontade de ir no JPX, mas não deu p/ leva-lo, saindo do camping já deu para entender o conceito de estrada boa do nosso amigo da "Trips", com seu JPX, o Tiago pisa fundo e vai ignorando completamente a existência dos buracos e pedras no caminho, e graças a suspensão elevada do Jeep pouco se sente para quem esta dentro. Em certo ponto do caminho, mais uma surpresa, nosso amigo jipeiro, resolve cortar por baixo da ponte, e lá vamos nós atravessar o riacho pegando um barranco com inclinação lateral, Muito legal ver o JPX encarando a agua e o barranco, pena não ter levado a câmera para fazer esse registro. Chegando ao mercadinho, por conta do feriado e da demanda nos campings, não tinham boas opções de carnes para o churrasco, conseguimos comprar a um preço abusivo a ultima peça de patinho que ainda sobrava no açougue. Carne, cerveja e gelo garantido, correr de volta ao camping, fazer mais um churrasco.









Apesar de não termos nenhuma picanha, o churrasco de patinho até que ficou bom e macio, contrariando a 
mulherada que goravam o churrasco e diziam que a carne ficaria dura e ruim, o Tiago no seu violão animou a noite com seu repertório variado, as crianças brincavam de correr de um lado a outro do camping, depois que acabou a carne, aproveitei as brasas ainda quente junto com alguns gravetos que encontrei e fiz uma fogueira para a Isadora brincar junto com as novas amiguinhas do camping.
Em certo momento, fomos interrompidos pelo Peder, pedindo para respeitarmos o horário do som, apesar da cantoria não estar tão alta, regras são regras, e prontamente respeitamos, assim como todos os demais campistas que se encontravam por lá.
A mulherada e as crianças logo se recolheram, ficou somente eu e o Tiago tomando mais algumas latinhas de cerveja. A temperatura já caia nessa hora, então hora de recolher também.


O dia seguinte amanheceu nublado e um pouco frio, e assim seguiu até até a hora do almoço, olhando para o céu achando que ia cair água, resolvemos então que era hora de desmontar as coisas antes da chuva molhar as barracas, Murphy também é meteorologista, pois assim que as barracas estavam desarmadas e as coisas no carro, o céu se abriu completamente, sem mais nada a fazer, o jeito foi pegar estrada.



Resolvemos que antes de ir embora, passaríamos na Cachoeira do Paraíso, depois de muita estrada de terra e gigantes buracos, descobrimos que a cachoeira estava fechada, de acordo com os guardas ambientais, por medida de preservação, a visita se restringe em 270/pessoas/dia, os ingressos são dados gratuitamente na primeira portaria da Juréia. na próxima de cara já reservaremos nossos ingressos, ainda sim deu p/ brincarmos no rio que vem da cachoeira.





 Todos com fome, hora de passar em Guaraúna bater um almoço e logo em seguida encarar mais uma vez o congestionamento da volta do feriado.
Na volta, logo que chegamos a Mongaguá encontramos o trânsito parado, e por ali ficamos umas 2 horas, andando de metro em metro, por sorte caiu uma chuvinha gostosa para refrescar os ânimos, a melhor opção era subir a Anchieta, e fomos seguindo a Trips até o primeiro pedágio próximo a Cubatão, ai que eu percebi a necessidade de colocar na minha lista de comprar o "SEM PARAR", o Tiago seguiu pelo sem parar, e eu tive de encarar a fila do pedágio, logo mais o telefone toca, era a Mari (Trips), nos ligando para dizer que estavam esperando a gente logo mais a frente, como ainda teria de encarar outros pedágios a frente, e a fila que eu estava andava lentamente, pedi para que seguissem viagem sem a gente.

Alguns males vem para o bem, na cabine de pedágio me informei de como estavam as estradas, e a moça me disse que a subida pela Imigrantes estava tranquila, resolvemos então subir pela mesma, realmente estava tranquila, somente próximo a São Bernardo encontramos a pista parada novamente, mas dali eu já entrei pelo Rodo anel e sem mais problemas e com a estrada vazia chegamos rapidamente em casa.




Considerações finais.

-Valor da Diária no Camping do Peder: R$ 15,00/adulto, crianças free.
-2 baterias de banheiros, uma com 4 e outra com 6 duchas, algumas não funcionam, os banheiros infelizmente são ambos os sexos.
-Tem 2 locais para lava pratos.
-No camping vende carvão (R$10,00/saco) e gelo (nesse feriado o gelo tava em falta), alguns bares vendiam a garrafa Pet 2L congelada com água por R$3,00/cada.
-Na Vila dos pescadores tem peixes a venda (R$12,00/KG-pescada, e um outro não sei o nome por R$8,00/KG)
-No início da estrada de terra tem o Mercado/camping Vovó, ali tem açougue, gelo, carvão e demais itens, porem com um preços bem salgado.

Colocando na balança prós e contras, é um excelente lugar para acampar, tanto que para nossas próximas férias esse já é o destino oficial, ficaremos 2 semanas por lá.

Um abraço.
Família Costa